Retinopatia Diabética
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Federação Internacional de Diabetes (FDI), em 2025 o número de diabéticos deve chegar a 333 milhões.
Os obesos representam a maior taxa de risco. Estudos mostram que 2% dos adolescentes obesos são diabéticos e 12% têm intolerância à glicose.
Para o diabetes tipo 1: cerca de 25% dos pacientes desenvolverão retinopatia após 5-10 anos de doença. Por volta de 70% terão essas alterações após 10 anos e 90% após 30 anos.
Para o diabetes tipo 2: 10% dos pacientes apresentam sinais de RD na data do diagnóstico; 25% após 10 anos e 60% após 15 anos.
São considerados fatores de risco para o agravamento da retinopatia: a duração do diabetes, o número de microaneurismas, pressão arterial elevada, íris azul ou cinza, fumo, gravidez e cirurgia de catarata.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o custo total anual, direto e indireto, do tratamento dos diabéticos brasileiros chega a R$ 9,4 bilhões. A doença é, hoje, a terceira maior causa de morte no Brasil. Em alguns países (México, por exemplo), o diabetes situa-se em primeiro lugar, à frente do câncer e das doenças cardíacas. A maioria dos portadores descobre a doença ao fazer um teste de glicose ou quando surgem complicações. Essas pessoas costumam estar acima dos 401 anos, têm excesso de peso ou história familiar de diabetes.
A retinopatia diabética é a maior causa de cegueira prevenível em pacientes em idade laborativa, atingindo até 50% dos pacientes diabéticos em alguma época da vida.
O paciente diabético tem 29 vezes mais chance de desenvolver cegueira que um paciente não diabético. Estima-se que 80% dos pacientes diabéticos apresentarão algum grau de retinopatia diabética após 25 anos de instalada a doença (seja ela tipo I ou tipo II). Estima-se que entre 5% e 8% dos pacientes cegos no mundo o são em decorrência de retinopatia diabética, que também é responsável por cerca de 12% dos casos novos de cegueira no mundo.
Para o Brasil, a estimativa é de que 6.1% da população- 11,5 milhões de pessoas- tenham diabetes (sendo que 5% desse contingente são crianças). Destes, cerca de 50% desenvolverão retinopatias, perfazendo total de 5,5 milhões de brasileiros com doença.